quarta-feira, 7 de agosto de 2013

E foi-se o Pais Jorge

E foi-se o Pais Jorge. 
Mais ou menos enfatizado pelos media, a verdade é que foi claramente uma má escolha de início e então a gestão de todo o processo foi catastrófica, infelizmente ao nível do que o governo Passos Coelho nos tem habituado, fruto da sua ímpar inabilidade política.

Agora segue-se o processo no ministério público para averiguar do surgimento de supostos documentos forjados procurando colocar Pais Jorge no centro do processo SWAPS/Citigroup/Sócrates.
Um processo que, além das motivações aparentemente pouco apartidárias, estará muito provavelmente condenado ao fracasso, quanto esbarrar de frente com o "segredo das fontes". Mais uma vez o temos no âmago da questão!

Este é um conceito que ultrapassa a minha capacidade de interpretação. Pode portanto alguém noticiar algo, com todas as consequências que daí possam advir, sem ter a mínima responsabilidade sobre a veracidade, a acuidade e o rigor do que noticia, e ainda assim recusar-se a revelar a sua fonte, mesmo que comprovadamente se constate a falsidade da notícia. Notável.
Mais um exemplo do enquadramento ultra-garantista, quase irracional, de uma salvaguarda desmesurada de direitos, que explica muito do nosso dia-a-dia, rico em discussão mas com muito pouca conclusão.


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